3 de fevereiro de 2011

O teu coração na minha mão!




Estendi-te todo o meu amor
com o meu profundo olhar,
em cima dele verti toda a ternura
para por ele, puderes passar.

Amanheces a cada dia, forte e segura
sem medo de tropeçar.

Abracei-te as dores que te caíram
nos meus braços, pelos gemidos contidos.

Agora despidos moram descobertos
na moldura do sorriso
que nunca te despe o rosto.

É com ele que constróis pontes ensolaradas,
de verdades regadas e edificadas,
são elas pontos de luz que jorram do teu céu
neste meu amar, que é todo teu.

A tua e a minha alma visitam, para nos iluminar
e do céu a transbordar, abre-se agora o véu
da sabedoria infinita por onde o amor
jorra em sintonia com a tua e a minha vida.

03/01/2011

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Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 2.5 Portugal.

Amo-te tanto meu céu, de violetas.




Ergo-te um olhar
solto os cabelos negros
que me emolduram agora o rosto,
fascino-te pela beleza
que chamas de angélica
e as tuas palavras
como um diadema cobrem-me o rosto.
Vês-me agora mais bela
e as palavras que me sussuras
pelo puro amor que desponta
do teu olhar por mim derramado.
Tocam o meu rosto, e num rubor
com a pureza e delicadeza
de um Querubim beijas
os meus olhos, agora fechados
e neste suspiro sentido
brotam agora as lágrimas
que te cobrem as mãos
deste tempero do meu amor
que como néctar sorves
e te salga os lábios,
nessa avidez que com sensatez
de me teres sempre ao teu lado
como se fosse a primeira vez
me contornas o rosto
e as palavras mágicas ecoam:
Amo-te tanto meu céu, de violetas.
e o meu amor-perfeito jorra
como seiva da janela do meu coração
e enfeita-te o olhar do brilho
com que te incendeio a vida
pela luz que resplandesce do brilho
dos meus olhos, porque sempre
estás comigo, meu amor...

03/01/2011

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Do amar ao transbordar!




E o coração batia,
ouviam-se as batucadas
nas janelas de cada compartimento
era pura magia a desabrochar
nunca era em vão
este nobre sentimento.
Sussurrava desejos
e quereres profundos,
enraizava vontades
e amava verdades
delas se trajava
e assim se adornava
porque o amor era a melodia
que nos poros se esvaziava
e na fonte do coração
ele se revigorava
e transbordava.

03/01/2011


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Amo-te flor de mim, que és partícula divina.




As tuas mãos que buscam
e me afagam o rosto,
o eco que da minha voz
te canta as palavras
das quais não te esqueces,
e nelas buscas a doce melodia,
que te identifica
aquilo que para ti sou.
O sorriso aberto
e os braços estendidos
na minha direcção,
buscando o colo
o doce ninar
da melodia que te embala,
os segredos
que te digo ao ouvido
e aquele olhar que me dás
envolto no mais belo sorriso.
Oh meu meu querer!
É o teu sorriso
e o toque macio
das tuas frágeis
e pequenas mãozinhas
que me concedem
a magia e a felicidade
nos dias em que estou contigo
e me tocas com a pureza e leveza
dessa alva brancura
com que me vestes a vida
que só por ti
meu rebento amado
tudo ao meu redor
me é tão sagrado.
Amo-te flor de mim,
que és partícula
divina.

Autor: Alice Barros

02/01/2011

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Da janela mais escancarada do meu coração




São Tantos os degraus
do meu contentamento,
são vestidos de seiva
e correm como alimento.
São de paz as palavras
que agradáveis desfilam
e se completam em cada gesto,
que nada mais resta, nem sobra
porque só tu me preenches
neste bailar, que me cobre
de sublimação os dias
da minha tão amada vida
celebrando a certeza de que
permaneces na seiva das violetas
da janela mais escancarada
do meu coração que te rega
a semente do amor que incha
noite e dia.

02/01/2011

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Amor e doação





Acabei de escalar o Everest
dos teus pensamentos,
acolhi e recolhi
como flocos de neve,
cada gesto e palavra
por ti derramada.
Desci e sentei-me
na almofada suave,
da tua alma amada.
Descansei na madrugada,
de mais uma escalada
feita de cor, vestida a rigor
pelas palavras que ecoam do teu
para o meu pensamento.


02/01/2011

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A cor do teu sorriso!




A cor do teu lado
que mais anseia
por mim, é azul.
O meu lado,
que mais anseia por ti,
traja-se de alvas manhãs
na brancura das vestes
que serpenteiam
na brisa suave
que do teu olhar derrama
na luz que me incendeia
os brilhos de que são feitos
os jeitos com que me acolhes
os sorrisos.

Alice Barros

02/01/2011

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O ano e o tempo trazem sempre a atitude de dois bons viajantes




Irrompeu o Ano-menino, o seu nome no início
é Janeiro de todos é o primeiro.
Saltitante lá vai ele, derramando
os dias e os meses nas nossas vidas.
Parceiro do tempo, corre umas vezes veloz
outras ligeiro, no alforge o ano e o tempo
trazem sempre a atitude de dois bons viajantes.
Correm o ano inteiro lado a lado,
para quem for vigilante na quietude do saber,
só terá de com o ano e o tempo aprender,
a alcançar a plenitude de como se deve ser
um fazedor de alegria.
Vigiando o tempo todo colhendo paz e harmonia,
cuidando da sua vida servindo-se da resiliência,
principal aliada para galgar todos os outros meses,
deixando cair por terra toda a passividade,
tirando o maior proveito de todas as situações,
aprendendo que o mais importante é enfrentar,
tudo o que se depara com fé, confiança,
e esperança, buscando soluções, vencendo
com muita garra.

Alice Barros

01/01/2011

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Sorvo-te a alma avidamente...




Lavro a história da minha vida
na terra alva do além,
faço dela apenas a minha preferida
não a troco pela vida de ninguém,
abrigo as cores que a adornam
e no branco que alvo a transporta
sinto apenas a leveza dos teus gestos
abrindo todas as portas
que sempre me abrigam e confortam
e neste preciso momento
alcanço tudo o que toco
com o meu pensamento
fecho os olhos e como alimento
sorvo-te a alma avidamente...
Oh meu bem querer!

Alice Barros

01/01/2011

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O branco que tanto me inspira!





Do meu vestido branco,
cai a alvura que amacia
a brancura do olhar
com que me tocas,
é na cor do branco
do teu sorriso
que enfeito de brilho
o branco vestido
que me cobre a alma
de vida que por ti respira
no branco que tanto me inspira!

Alice Barros

31/12/2010

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Amor com amor se paga!




Toma meu amor o meu coração
embrulhado em papelão!
Abre-o e sente-o pulsar
repleto de emoção.

Perdoa meu amor, este ano
não o ter embrulhado
com a superficialidade
do papel enfeitado.

Sente meu amor, o brilho alvo
que vem de dentro do meu sentir,
é neste sentimento que ele quer explodir,
em mim te acalento e hoje te oferto.

Cubro-te meu amor com o laço da ternura,
teço o amor que te dedico envolto em candura,
recebe meu amor, estes gestos e olhares,
mergulha nas expressões deste doce coração.

Preenche-o meu amor, com a medida, o peso
e a altura e neste amor tão edificante
que é tão emocionante, cobre-te com o papelão
em que está embrulhado, o meu terno coração.

Alice Barros

01/01/2011

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Vejo cair o ano nas próximas horas, e num ápice surge uma semente





Tombaram um a um, os meses do ano de 2010,
dos risos que nos trouxeram as gargalhadas
mais aquecidas, neste ano que velho termina
o último sorriso foi acolhido por um som estridente,
que das alegrias fez do coração brotar a felicidade
das tristezas que nos trouxeram angústias
com elas fizemos escadas viradas para a consciência.
que nos transformou a vida em crescimento e vitória
regando-nos a confiança, de esperanças renovadas.

Eis, que um a um, nos caiem no colo da vida,
os dias que cheios de ânimo e tão comoventes
fizeram o enterro dos mais sofridos, de forma bem evidente
enterrando as dores, fazendo-se valer de todos os odores
das conquistas triunfantes e neste frenesim de satisfação
neste mês que finaliza mais uma etapa vencida, celebramos,
com Júbilo regozijo e alegria mais um ano velho que finda.


Das guerras e tempestades vencidas ressuscitamos sorrisos,
nos degraus escalados, retomamos o fôlego e com o aprendizado
disciplinamos a vida sacudimos e lavamos a mente
dos velhos pensamentos para abrigarmos
em nós a sabedoria adquirida, forjada
e aprendida na escola da vida...

Erguem-se sentimentos fortalecidos
e enraizados, das emoções nascem cânticos
de esperança e resiliência pelas lições vividas.

Vejo cair o ano nas próximas horas,
e num ápice surge uma semente que germina
e nasce, tornando-se na mais bela flor,
do ano-amor que espreita e brilha,
cujo jardineiro com as suas habilidosas mãos,
poda como um bom artífice, os galhos
do velho ano, que dão lugar a novos rebentos
de onde brota uma nova seiva; fresca, untuosa,
perfumada e adocicada, anunciando o novo-ano
vestido de esperança...

Último dia do mês de Dezembro, ano que se evapora,
enterrando todas as desilusões dores e desalentos
nas últimas badaladas da meia-noite para dar lugar
agora com mais primor a dias regados e polvilhados
de paz magia e muito amor!


Alice Barros

31/12/2010

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As pedras frias do coração que batia




Saiu para a rua
escalava a vida
sobre as pedras frias,
do coração que batia
portas semi abertas
verdades gritantes encobertas,
e o tamborilar dos dedos na mesa,
esperavam apenas a vida aquietar
num ápice, a ternura dos dias vertia
nas pedras alvas do coração.

Alice Barros

31/12/2010

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