1 de março de 2011

Minha filha meu amor!




Minha filha meu amor!

Neste dia que me acaricia
com os raios de sol,
que me entram pela janela.

Liberto o meu coração
e do sol entra a luz
que de brilhos me cobre,
para libertar a tristeza
que me envolve,
neste sentir profundo
a jorrar pelos poros
noite e dia!

Cobre-me o Criador
a vida de sol,
povoa-me a mente
de gira-sóis
e neste girar de sois
que me giram
e aquecem a vida
noite e dia.

Sento-me na cama
feita de estrelas
nas madrugadas
em que as arranco ao céu
depois de as contar
uma a uma.

E é da luz que delas emana
que me dispo de toda a dor
para me aquecer,
pela falta que me fazes
minha filha.

E é na lua que me rendo
nestas fases,
que são o tormento,
de minguante a crescente
nesta dor que me encolhe
e do teu amor me preenche.

Quando te dás a mim
por inteira nesta lua cheia
que me inunda de amor
é aí que respiro
nesta fusão de amor
rainha dos meus dias.

Amo-te Tanto meu amor!

Alice Barros

Licença Creative CommonsEsta obra foi licenciada com uma Licença Melodia dos meus sentidos/Atelier de Jesus/AliceBarros/Ladyinwhite/Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 2.5 Portugal.

Vem meu amor, vem dançar!



Tocam os tambores,
ouvem-se sons de mil e um violinos
do piano a melodia ecoa estridente.

Dou suaves passos nesta dança,
seguras-me pela mão e és o meu par
neste dia que termina, nesta madrugada
que anuncia o prelúdio de mais um dia.

E a dança continua
e é a vida que nos anuncia
a próxima que em cada dia viveremos
no compasso das batidas do nosso coração,
que explode ao som de melodias arrepiantes.

É na bainha da tua alma costurada à minha
que me deito, para por fim acordar
na maciez dos teus braços que me seguram
neste eterno gostar...

Ou será que é de sons a levitar
que se vestem os teus dias,
para ver os meus passar, nesta dança
que não termina neste terno e doce amar?

Vem meu amor, vem dançar
não te canses de me olhar neste bailar do meu corpo
porque é nesta dança que ecoam as melodias
que instrumentos são deste amor
que explode dentro do meu coração.

Amo-te tanto meu amor!

Alice Barros

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28 de fevereiro de 2011

É tempo de crescer e acordar!

É preciso ter coragem para se ser autêntico!

Vestir-se de transparência, amar as palavras
e o amor, sem tentar cativar com elas,
mas deixar que elas o cativem primeiro
para assim poder cativar os outros,
pelos sentidos a jorrar na verdade nelas contidas...

É preciso viver o dia a dia com sabedoria,
anulando a indiferença, escalando os degraus da vida
com alegria, para ter a certeza de que se caminha
com os olhos fitos na nossa tão preciosa vida.

É preciso usar as palavras com sinceridade
não pelo prazer do pedestal, mas doando-as
neste terno e doce amar.

É preciso coragem para rejeitar o mal que nos cerca,
mesmo vindo daqueles que nos dizem amar,
porque o amor não vive apenas de palavras
mas completa-se nas acções.

Não se deixa comandar por estados de espírito recolhidos
não vive de floreados e de lirismo mas ele só por si só,
é filho da verdade, e do estandarte veste a capa da justiça.

É preciso abrir os olhos do espírito, para se ter a certeza
de que os avisos tardios, podem causar malefícios.

É urgente sorrir e ver sucumbir as emoções, para por fim sorrir
e pesar na balança tudo aquilo que nada vale,
num futuro que nos acena, nos abre a porta que nos mostra
as entradas e saídas da nossa tão querida vida.

Temos tudo, ao nosso alcance, somos capacitados de sabedoria,
sem vãs filosofias, como discernimento, temos a ousadia
a afiar o pensamento, em sintonia com o espírito.

Temos de ter a certeza de que tudo o que construímos
jamais será abalado por aquilo que nos dão,
na inconstância, porque os sentidos estão lá apurados
e nada é assim tão primário nesta vida,
porque os nossos pés estão fundamentados na rocha que é Cristo!

Porque na escola do Espírito se fez a escalada galgando os degraus,
levantando os muros com a armadura de Deus e não se deixando mover
pela insensatez alheia, para viver na plenitude do alerta dos sentidos
ganhando todo o tempo sem perder o fio à meada, que da vida é sua aliada.

Fazendo das torres de vigia, suas atalaias tendo compaixão
das vidas recolhendo-se guardando-as em oração no cuidado e na atenção
rumo a dias de paz reconhecendo o caminho que a vida lhe estende
tomando-as sem se desviar aprendendo a confiar, da fé fazer a sua fiel aliada,
fiel companheira da jornada para na esperança fazer a sua cama,
na resistência, buscar a persistência para fazer as suas escolhas com excelência.

Alice Barros



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18 de fevereiro de 2011

Paz!






A paz vive em torno de mim,
ela cai como neve e encharca-me
de dentro para fora,
não conhece outro caminho
e num torvelinho
corre em desalinho
sacode agora a poeira
das prateleiras da alvura
do meu pensamento
que em paz está
e em paz dorme
enquanto o mundo passa lá fora
a paz invade-me por dentro e durmo,
na maciez da brancura dos meus quereres
que voam nas asas do Espírito
depois de enterradas todas as vãs-emoções.

Oh vida!

Que de tão preciosa e querida me cais
no colo e nesta suavidade
te abraço e nada mais existe senão
Deus a paz e tu a afundar-me
nesta certeza do amor que carrego
que jorra do trono de Deus
e lá vou eu cantando
e sorrindo, em Ti sou muito mais
que vencedora!

Alice Barros


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8 de fevereiro de 2011

Nesta brancura que emerge nestes dias de paz e bravura!



A noite cai rapidamente,
o mundo lá fora vive apressadamente
as pessoas aos encontrões
caminham ao som dos seus ritmos e emoções.

Tudo fica tão vago, nos rostos
apenas vejo a avidez de viver
seja de que maneira for,
o egoísmo explode nos sentidos.

Já não se pára para olhar ao redor,
fecham-se os olhos do coração
para se abrir as janelas da escuridão,
e lá no fundo nem o gelo derrete
porque a indiferença é filha
da auto-comiseração.

Sobem-se as escadas do pensamento,
e bem no cume lá está o cinza do lamento
desce o verde da esperança, cheio de confiança
e no coração o vermelho das flores do jardim,
vai bombeando o sangue carmesim.

Nesta doce e feliz certeza de que hoje amanheci,
colhendo uma flor de jasmim para te entregar
no branco suave, o perfume leva-te um recado,
bem do fundo do meu coração.

Neste ar impregnado de odores repleto de amores
a explodir a vida nesta brancura que emerge
nestes dias de paz e bravura, nesta pérola
que do jardim se fez jasmim para te adornar
a vida de flores de ti e de mim.

Amo-te muito meu amor.

Alice Barros

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7 de fevereiro de 2011

Dizer o amor!








Dizer o amor, com a essência do meu ser
que envolve a alma numa doce melodia
e afaga os pensamentos do saber
sentir, a tua alma em harmonia!

Dizer o amor com alegria,
pelas mãos que o acolhem,
ao som de uma bela sinfonia
enquanto os teus olhos me envolvem.

Dizer o amor com o olhar
tocar o profundo do teu ser
e sem palavras poder escutar
aquilo que me queres dizer.

Dizer o amor com atenção
e delicadeza em cada gesto,
sentir o bater do coração
sem ouvir nenhum protesto.

Dizer o amor com a confiança
que nos liberta as emoções
que faz crescer a esperança
dentro dos nossos corações.

Dizer o amor á mulher que chora,
confortar o homem que cala a dor
nesta partilha que aflora
entregando-nos em amor!

Dizer o amor ao transeunte
estendendo-lhe as mãos
sem que ele lhe pergunte
a razão daquelas bençãos

Dizer o amor ao desconhecido
derramar o seu amor fraterno
para que ele se sinta preferido
no coração que o acolhe terno.

Dizer o amor com sentido
honrando cada palavra
para que não seja fingido
na terra que o lavra.

Dizendo o amor com garra
para que seja ouvido
liberte-se dessa amarra
diga-o com sentido.

Dizer o amor ao amado(a)
para que ele o reconheça
honrá-lo sem pecado
para que ele não esmoreça!


Dizer o amor salteado
de ternura e emoção
para que seja afagado
dentro do coração

Dizer o amor livre e solto
quebrando todos os grilhões
para que seja enlaçado
dentro dos corações.

Dizer o amor com cuidado
tecido em fios de seda
para que seja abrigado
numa forte labareda.

Dizer o amor com lágrimas
sentindo-o com emoção
certo das soltas rimas
que brotam do coração.

Dizer o amor pelas crianças
que precisam de colo e pão
vamos derramar esperanças
estendo as mãos em oração.

Dizer o amor, não por dizer
senti-lo com bem-querer
para que possamos fazer
da terra um lugar para viver.

Dizer o amor como dádiva
Que do trono derrama
para que a chama viva
e aqueça quando inflama.

Dizer do amor, é incondicional
amor que nos salva e liberta
nasceu no coração do Pai
para que possamos dar aval.


Dizer do amor tantas coisas
mas a maior de todas
é a mensagem da cruz
que vem pelo precioso amor
do nosso amado Jesus!!!

Alice Barros


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Deita-te comigo, neste travesseiro de cor carmesim!







Meu amado!

Teço pensamentos
e nesta serenidade de amor ser,
derramo o mais profundo do meu querer
nesta lonjura que perdura
de tão cruel, se faz nua
e tudo se apazigua,
nesta certeza breve de comigo te saber.

Ah meu amor!

Deixa-me sonhar contigo,
e rodopiar por campos de flores multicolores,
onde do meu coração és o rei
e neste jeito de menina, encanta-me
chama-me de tua dama,
toca na maciez do meu suave jeito,
e deita-te comigo, neste travesseiro
de cor carmesim, para juntos sonharmos
o mesmo sonho e de realidade o cobrirmos,
nesta doce verdade, e por fim sorrirmos
na terna certeza de seres meu e eu ser tua,
rompida a distância que nos encolhe
o coração, neste aperto que nos sufoca
e nos provoca devaneios e desejos
repletos de pureza e terna dedicação.

Vem sonhar meu amor, a cada manhã
o recomeço de uma terna e doce união.

Amo-te tanto meu amor!


Lady

Alice Barros



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O laço dos afectos era o requinte do amor!




Eu vi tudo azul

Oh meu amado!

Eu vi tudo azul dentro dos teus olhos,
vi o meu presente desembrulhado
em papel seda, nele o laço dos afectos
era o requinte do amor,
que de tão sofisticado escorria,
qual pérolas perfumadas em pingos diamantes
a deslizar caindo bem dentro do colo
do meu coração.

Oh meu amado!

Que de vestes de azul banhas o meu olhar,
nesta certeza tão pura desse teu saber amar-me,
nessa plenitude dos dias que me roubam a vida
e tu nesse olhar terno doce e perfumado
pelas acções, me devolves com a magia do sorriso
a derramar afectos em todos os teus gestos,
a vida plena de alegria.

Oh meu amado!

Oferto-te um pálido sorriso,
mas as cores com que me vestes de amor
são tudo o que preciso
para ter um novo e redobrado vigor.


Oh meu amado!

Vejo a minha vida a esbarrar-se nos olhos
da realidade e a cada vez que sonho
e invento os teus beijos é o teu amor
e o fôlego da tua respiração
que cai dentro de mim, e me renova as células.
Nestes pequenos que de tão grandes alentos,
feitos de dedicação sempre se vestem de mansidão.

Oh meu amado!

Esse céu que trazes nos olhos
que é tão meu e teu, poderia ser de células
em vez de estrelas e a lua podia ser a cura
o sol podia ser o lençol a cobrir-me de brilhos
neste frio vazio que me dói, nesta agonia.

Oh meu amado!

A noite poderia ser dia, para eu ver a luz
com mais nitidez e da beleza poder contemplar
o meu e o teu milagre, nesta doce celebração do amor.

Oh meu amado!

Eu vejo o azul do céu, sempre que abres as janelas
do teu olhar, vejo o meu coração a derramar
pelas ruas da emoção-contemplação,
e é nesta sublime e maravilhosa doação
tudo o que vejo é o teu espírito a clamar,
sobem orações que como um incenso
movem o coração de Deus.

Oh meu amado!

Do teu rosto apenas me fica a certeza das expressões
com que me acolhes a cada olhar,
nesse imenso azul a derramar.


Oh meu amado!

Agradeço a Deus por fazeres parte da minha vida,
por estares sempre ao meu lado
em todos os caminhos que percorres
porque sei que foste enviado para me amar
e abençoar nos dias da minha aflição
que se vestem de santificação.

Amo-te tanto meu amor!


Alice Barros




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Bebe meu amor, dos meus lábios o néctar da vida!




Na ternura das minhas mãos
seguro o teu rosto com devoção,
entrego-te da minha boca o néctar-oração
neste beijo sublimação do amor
que é a canção da nossa união,
nesta doce e terna celebração.

Bebe meu amor, dos meus lábios o néctar
da vida, faz dele a tua única saída
para a porta da minha vida.

Respira meu amor, com o fôlego dos meus sentidos
cada gemido, neste beijo que são partículas
de mim, a unirem-se neste bailado
das nossas bocas, rompendo em mansidão,
nesta leveza de beijo ser,
com amor-oração e sofreguidão.

Respira meu amor!

Nesta ânsia dos sentidos a explodir,
quereres por nós tão apetecidos.
nesta proximidade dos dias de sabor a vitória,
que se contam para ser vividos.

Beijo-te como se a alma fosse a lua,
e o céu fossem estrelas,
mas beijo-te com os lábios a tecer
filigranas deste terno fenecer-doação.

Nos teus braços a explodir num delírio contido,
de tanto te saber a amar-me e a querer-me,
nesta onda de carinho-vida que nos entorpece
os sentidos, quais gemidos-doridos
e contidos de amor-prece, prestes a explodir,
em agradecimento, louvor e glória.

Amo-te Tanto, meu amor!

Alice Barros




Melodia dos meus sentidos/Atelier de Jesus/ladyinwhite/AliceBarrosLicença Creative Commons
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A melodia dos meus sentidos!




Ah! Meu amor...

Que dia vestiu os nossos sentidos?

Que dia é este que nos preenche o branco
que nos cobre os gemidos
que clamam pelo calor dos nossos dedos,
e pelo fogo dos nossos gemidos ateados
a escrever amor nas pétalas dos teus segredos?

Que de maciez se vestem para amaciar neste serenar
e morrerem na pureza deste amor
que tateio no meu e no teu corpo como partituras,
para o leres nas notas que se soltam deste amor poesia,
que de prosa se veste, para celebrar
a melodia dos meus sentidos.
Neste céu de violetas tão nosso,
que se une, neste laço feito aliança,
que perdura nesta eternidade que é minha e tua.

Sim meu amado, foi neste dia que te disse sim,
e me fiz tua.

Ah! Amor,és o alvo travesseiro onde me deito
e acordo para morrer no mar dos teus emocionados olhos
que me contemplam a vida, a explodir em gemidos contidos
neste doce e terno amar, que te prende
e surpreende no amanhecer que é logo ali!

Em cada alvorada que desponta na madrugada,
de cada dia, onde te presenteio a vida vestida de alegria.

Eis-me aqui meu amor, nas pétalas do veludo branco da flor
com que me coroas, na divindade dos teus ternos gestos
que se explodem no amor deste laço de afectos
vestido de violetas, com a capa do céu
a explodir bençãos de santificação.

Eu te amo meu amor!


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6 de fevereiro de 2011

Cantar-te no leito a mais bela canção!





No olhar do meu amor
conto todos os sorrisos
essência é do Criador
neste desabrochar dos sentidos
como uma aveludada flor
são os teus gestos meu amor
a cada manhã fria
trocas atento a melodia
e a canção que me nina
é o teu cuidado dia a dia
é a ti que quero abraçar
amar-te por toda a vida
cantar-te no leito
a mais bela canção
aconchegar-te dentro do peito
segurar o teu coração
na palma da minha mão
costurá-lo ao meu com devoção,
sentir todo o teu carinho
bem dentro do nosso ninho,
sonhar bem alto
sem nenhum sobressalto
caminhar colhendo a esperança
Na essência do nosso amor
derramando temperança
bem dentro dos nossos olhos
para por fim meu amor
colhermos a coroa adornada
com todo o esplendor
pelas mãos do nosso Senhor!

Alice Barros








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Não te cales!




Do meu para o teu coração!!!
Quando a tua voz,
não puder calar, fala, grita...
mas não deixes que o teu eco
seja emudecido pelo medo...
porque quando sufocares o eco,
algo morre dentro de ti
e dentro daquele que não te ouviu ...

Alice Barros...


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5 de fevereiro de 2011

Gesto do amor!



Acordo e espreguiço-me
ao meu lado está uma rosa branca
um cartão e um tabuleiro
com o meu pequeno almoço.

As palavras que leio
fazem-me chorar:
Querida e amada esposa,
obrigado por aqueceres
os meus dias, com o brilho
do teu sorriso que me ilumina,
pela tua presença valorosa
que irradia a minha vida...

Amo-te com todas as forças
do meu ser e da minha alma.

Chorei e fui ao seu encontro
retribuindo o seu amor
que encaixara no meu coração
como o perfume das pétalas
da rosa branca, que me falavam
do seu amor.

Abracei-o e sussurrei,
enquanto o teu amor me abraçar,
para sempre vou te amar...

Sorrimos enternecidos
certos de que o amor é uma arte
que se aprende em cada dia,
é preciso ter magia
querer e sabedoria
para reinventar
o amor, em cada dia.

Alice Barros

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4 de fevereiro de 2011

Para a minha grande amiga Euzira



Quando o amor fala mais alto
ele vem sem sobressalto
se aninha e se enternece
nesta vida que nos enaltece.

Pelos sussurros do carinho
que vem de mansinho
arrancar toda a dor
sepultando-a
dando lugar ao amor.

Nesta euforia de amor ser,
é tão fácil saber viver
é tão importante segurar o amor
na palma da mão e entregá-lo
através da acção do dia a dia.

Regando-o com a harmonia
do meu e do teu coração,
minha doce e querida amiga,
Euzira é o nome, que para sempre
guardo no âmago do meu ser.

Recebi o teu beijo
aqueci-o no coração,
do meu amor fiz o agasalho
para te cobrir.

Agora com as vestes
do meu sorriso te alcanço
e com o laço do meu abraço
te enlaço,neste aconchego.

Entoo agora um cântico
de gratidão e nesta plena
união feita de plena comunhão,
de mão dadas caminhamos
rumo ao eterno, nos braços do Pai.

Te amo amiga querida do meu coração.

Beijos

Alice Barros


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Cai a luz do imenso azul





Quando acordo pela manhã
respiro o azul, o aroma do café
o pão fresquinho os odores
da vida sussurram-me mais um dia
posso escrever agora,
nas páginas da minha vida
dar-lhes um novo sentido
mudando a minha história,
uns dizem que estou louca
não acreditam na minha vitória.
Em sintonia com o divino
alcanço a minha serenidade
estabeleço prioridades
acertando todas as escolhas
com os ponteiros do tempo,
a vida prossegue e dou a volta
por cima das nuvens
enxergando o divino
Cai a luz do imenso azul
dentro do meu pensamento
tenho agora o comando da vida
nas palmas das minhas mãos
com ele faço todas as promessas
de Deus cobrirem o meu presente,
tudo o que sinto agora
é a atitude mover-se
e todas as minhas escolhas
mergulham a minha vida
numa intensa luz,
dá-se então uma explosão
sinto a presença de Deus
revestir-me de poder
mergulho na imensidão
da paz que me envolve
elevo os meus olhos
e nesta comunhão
desce o fogo do Espírito
que me tráz consolação.
e voo alcançando a vida
no acordar que me leva
a viver intensamente
cada dia que me presenteia
a vida, agradecendo ao Pai
por me contemplar com a benção
da multiplicação dos meus dias.

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Sepultaste a minha vida na tua




Quando um dia
entraste no meu coração,
sepultaste a minha vida na tua,
então passamos a ser um
e nada mais importa,
nem que o frio
se faça sentir lá fora,
porque no coração
o agasalho é quente
e perdura, até à eternidade!!


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Afiar os pensamentos, sem lamentos.



Parar para enxergar olhares
afiar os pensamentos,
sem lamentos.

Cavar interiores,
tornando-os profundos
trazer os silêncios à tona
Decifrar um grito
com a atenção.

Amputar uma dor,
fazer cataplasma
do verde das folhas,
colhendo a esperança
da seiva que brota,
trazendo a confiança.

Amparar a alegria
do sorriso fecundo,
depois de uma lágrima
vertida, caída
no colo do amor.

Lamber o coração
que ferido geme,
com ferida aberta
colocar o selo do amor
e colar a artéria que sangra.

São os rasgos que os riscos
não medidos, sempre nos deixam.
Tremer sem agasalho cheios de frio,
mas não de medo...

Fazer acertos e concertos,
Aprimorar as virtudes,
aspirar os erros,
soprando-os para longe,
e só depois viver o agora
de peito aberto,
sabendo que cada passo
precisa do (com)passo
do amor em forma de Espírito
para vencer!


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Mãos entrelaçadas pétalas com pétalas!



O prado verde anuncia
o desabrochar das margaridas,
o rouxinol a cotovia o sapo,
o gafanhoto, o grilo e o louva a Deus,
preparam uma alegre sinfonia,
o maestro cansado chega todo estafado
e anuncia: hoje é dia de euforia...

O esquilo, o castor, o ouriço
e o porquinho tagarela
estavam todos à espera
daquele maravilhoso espectáculo
da natureza e eufóricos diziam:
Vamos ver as flores desabrochar
e ao abrir de cada pétala,
o amor irá derramar...

Correram todos e foram buscar algo
para recolher o amor;
uns trouxeram vasos, taças, garrafas...

Só aquela menina da casa da esquina,
ficou ali quieta para não perder
um momento daquele crucial
desabrochar, flor a flor...

As margaridas gemiam,
era o amor a derramar,
lágrimas caíam, o suor escorria,
sorrisos desabrochavam,
mãos entrelaçadas pétalas com pétalas,
e o calor que emanava dos corpos aquecidos
pelo sol ao centro, eram a harmonia
que vinha de dentro do coração da menina
que ávida bebia o néctar do amor,
vertido flor a flor e agora feliz,
sabia que jamais seus olhos
se entristeceriam pois carregavam
nas pupilas o esplendor do sol
que brilhava no centro do coração
das margaridas que abrigava no coração.

Quando todos chegaram com taças copos vasos
e mil e um utensílios, para recolher o amor
vertido pelas margaridas, já a menina da casa
da esquina dormia no meio do campo, abraçada
pelas pétalas, aquecida pelo sol que brilhava
no centro do seu coração e derramava amor
pelos poros, porque para acolher o amor
é preciso escancarar a alma doar e receber...

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Um grito que corre veloz como a água cristalina




Existe um grito, Senhor!
Que brota do meu grande amor,
um grito que corre veloz
como a água cristalina,
que corre do trono.
Agua que lava limpa e cura
água que liberta transforma
que desce do trono de Deus.
Existe um grito contido
pela esperança, que clama
que me traz a confiança
que como um cataplasma
sara todas as minhas
impotentes dores.
Existe um grito de paz
que me alimenta neste caminho
que percorro, porque o meu grito
é um grito que clama por vida!

Alice Barros


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Somente nós dois




Sobre as areias da praia
as nossas pegadas afundadas
e um vácuo solitário
nunca pego pela inércia
da desesperança.

Sobre o ar trêmulo,
pairada uma gaivota...

E um caco de remo
trazido pelas ondas
que lavam a areia,
aponta a nossa rota.

Sob a palma da mão
estendida sobre o olhar,
Enfim, sem fim:
A liberdade em forma de mar.
E Nós, somente nós dois
nesta imensidão,
deste terno e doce amar.

Alice Barros


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Choro!




Quero

Segurar nas minhas mãos
as tuas lágrimas que caiem
como cascata a correrem
como um rio que desagua.

Amparar

O gemido
do teu pranto
quando as guardo
para as beber,
e do amargo sabor,
sentir a tua dor.

Para

Depois as chorar
sentindo-te
e acalentar na alma
este tanto amar
que por ti derramo.

Quero

Chorar contigo
até amanhecer e lavar o chão
do mundo, para correr descalça
e olhar com profundidade
em cada olhar,
sentir jorrar o amor
e com os meus cabelos
enxugar os pés do mundo.

Quero

Apenas paz no mundo!

Alice Barros


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Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 2.5 Portugal.

As portas do meu céu!




Abrem-se as portas do meu céu
estou aqui vestida de branco
lá estamos nós, o amor tu e eu,
trazemos nos ombros um manto.

Colho flores de todas as cores
o perfume inebria-me e faz-me sorrir
os sentidos inflamam-me de ardores
estremece-me o coração agora a fluir.

Já não olho mais para os lados
porque agora só existe frente,
caminho com os pés molhados
calçados de flores somente.

Escuto a melodia da tua voz
que vem directa ao meu encontro
perfumando, exalando ela vem veloz
e alcança-me envolvendo-me e pronto.

Sempre me alcanças com o teu olhar
e tocas-me a alma com as palavras
que despes e teces, neste saber amar
com que somente tu tão bem lavras.

Os meus sentidos que nada são sem os teus
alma minha, alma que dança agora com a tua
e de encontro à plena liberdade com Jesus
voamos além das portas e agora nos céus

cantamos e como um íman resgatamos almas
que caídas dentro de si, sofrem e agonizam
mas o amor incondicional as tem guardadas
e as acolhe portas adentro e agora enraízam

com as vestes do amor, palavras de fé
jamais ouvidas e sentidas que derramam
da colina por anjos de branco no sopé
e finalmente ouvem e sentem que amam.


Para todas as almas que voam com liberdade, doando-se...

Por: Alice Barros


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Do amor




O amor vem arrebatador,
e depois torna-se devastador
por vezes toma conta de nós,
com a emoção desenfreada,
outras vezes de mansinho,
se paixão perde-se lentamente
em cada alvorada,
se na espera se adocicou
pela maturação,
torna-se uma bela
canção.

Do amor aprendemos
a construção do eco
que se faz na alma,
é preciso dissipar
as dúvidas para se amar
descalçando os pés
para entrar no coração.

É preciso, juntar a alma ao corpo
para nos unirmos no mesmo
espírito, harmonizando,
depois de sintonizados
os pensamentos dentro
das gavetas da mente
rebuscando e dizimando,
tudo o que se viveu
para que ele não se perca
num novo recomeço,
vivendo em equilíbrio.

Do saber, se constrói
um amor para toda a vida.

Alice Barros

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Liberdade e amor!




Existem pessoas cujo limite
de inteligência se estende
ao limite dos seus interesses,
deixando que os seus mais
intrínsecos anseios e quereres,
se sobreponham sobremaneira
à sabedoria que lhes é tão
peculiar, e dessa forma
a inteligência fica bloqueada.

Quando saio, costumo reparar
em algumas árvores belíssimas
que se encontram no centro de
uma praça magnífica e exuberante
a uns quarteirões do local onde moro
por onde passo todos os dias.

Quando me é possível e além
de ser privilegiada em as contemplar,
vou junto delas e o silêncio
que experimento toma-me de uma forma
envolvente e tão inebriante que emudeço.

Em oração e depois de agradecer
esta dádiva ao criador, abraço-as
e fico ali com os meus braços
envolvendo-as, aconchegando-as.

E mesmo ali, com a brisa a sacudir,
inalo o perfume que das ramagens exala
e pela sua imponência sinto uma paz
que de tão imensa, se traduz em paciência.

Quando observo a beleza destas árvores
que todos os dias me encantam com a vida,
imagino o quão belas são e como sobrevivem.

Suportam tempestades, trovoadas, chuvas,
os invernos rigorosos e mesmo assim,
sobrevivem, mas para se protegerem,
elas constroem pouco a pouco
uma casca grossa, que as abriga.

Todos nós procuramos defender-nos
tudo é tão imprevisível, suportamos
perdas inimagináveis, e só venceremos
se a dignidade for o factor elementar
para fundamentarmos uma defesa sólida.

Devemos todos, ser homens e mulheres
que ainda que no meio do caos,
possamos extrair alguma poesia
e experiências que edifiquem,
abraçando árvores mas sobretudo
abraçando e abençoando vidas.

Que possamos enxergar as lágrimas
uns dos outros, vendo-as como diamantes
escorregando pela face, cintilantes
que desnudem a alma, tendo uma visão
do interior de cada um, mergulhando
nas alamedas de cada ser,
para que possamos entender,
que diferenças sempre vão existir
mas o importante é crescer sem acepção.

Podemos arriscar-nos a ser humilhados,
mas que nunca tenhamos vergonha de amar
apesar de sermos repudiados, porque o amor
é a saliva da alma.


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Um fôlego de vida




Vai já alta a noite e lá fora a brisa,
sopra bem de leve, como que a balbuciar
um gemido, que vem de dentro e avisa
que as flores de jasmim, inundam o ar.

Abro o coração suavemente, e exalo
no gemido acariciado deste sentido
pulsante que agora flui, a dor calo
e ouço o bater do teu coração querido.

Sinto melodias soltas no ar, ouço Yanni
e ao som do piano escuto In The Mirror.
Elevo-me, para o mais belo cenário e ali
deixo-me levar, pelas notas já sem dor...

E nesta melodia dos sentidos embarco
rumo à serenidade, meu porto, meu cais
minha sanidade, meu abrigo, meu barco,
sento na proa e com os sentidos aos ais...

Deixo-me envolver, para me esquecer e voo
nas asas do sonho, olhando para o azul
onde me cerca o infinito e de novo revoo
com todos os sentidos rumo até ao sul.

Vejo-te sorridente, com a alegria a saltitar,
nas mãos tinhas o dom de curar, com o teu toque.
Lembro-te serena, doce e calma, és anjo a cantar
vestida de branco no céu, bençãos envias a trote.

Corro a buscar, o teu sorriso no meu pensamento
e embrulho-me com ele, para me afagar o rosto
e assim vou me deixando curar neste momento,
porque confesso-te minha flor, foi um desgosto

Profundo perder-te, eras única no teu saber,
a sintonia da tua bela alma ecoava na minha,
hoje acordei e sorri para o teu bem querer,
e é nele que me ergo para me sentir rainha.

Percorro o mesmo caminho, outras mãos tocam-me
mas não é o teu toque, tento imaginá-lo e amplio
mas vou me acostumando a não sofrer, choca-me
a forma como já não me sinto, aumentam as dores...

Ainda vou conseguir imaginar-te e com amor
submergir e aceitar outras mãos, a tratar
para me recuperar e lá do céu sem dor
irás contemplar-me e chorar com ardor.

A promessa que prometi vou cumprir, vou lutar
e não desistirei,vou dar sempre o meu melhor
nesta luta que é minha e tua e sem cessar
vamos juntas nesta aliança em busca da flor,

Que simboliza, o nosso pacto, de conquista
jasmim, para mim e para ti, flor de mim,
flor de ti em mim, que neste desejo me vista
de vitórias e conquistas para te fazer sorrir.


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