4 de fevereiro de 2011
Afiar os pensamentos, sem lamentos.
Parar para enxergar olhares
afiar os pensamentos,
sem lamentos.
Cavar interiores,
tornando-os profundos
trazer os silêncios à tona
Decifrar um grito
com a atenção.
Amputar uma dor,
fazer cataplasma
do verde das folhas,
colhendo a esperança
da seiva que brota,
trazendo a confiança.
Amparar a alegria
do sorriso fecundo,
depois de uma lágrima
vertida, caída
no colo do amor.
Lamber o coração
que ferido geme,
com ferida aberta
colocar o selo do amor
e colar a artéria que sangra.
São os rasgos que os riscos
não medidos, sempre nos deixam.
Tremer sem agasalho cheios de frio,
mas não de medo...
Fazer acertos e concertos,
Aprimorar as virtudes,
aspirar os erros,
soprando-os para longe,
e só depois viver o agora
de peito aberto,
sabendo que cada passo
precisa do (com)passo
do amor em forma de Espírito
para vencer!
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