Da brancura do teu alvo roseiral,
onde se erguem rosas brancas
dos quereres com que me cobres,
são de azuis as páginas tantas
com que me escreves esse amor a derramar.
Suavemente, tocas-me com as pétalas
dos teus róseos dedos, a soltar
partículas do perfume inebriante
e nesta suavidade com que me cobres
desta essência, jorra o amor-perfume.
E chamas-me de branca, porque de rosa
do teu jardim me vestiste e me coroaste
rainha das partículas, que são beijos
a explodir neste amar feito contraste.
Repleto de sentires neste lugar tão nosso
que me cai por dentro a explodir em pétalas
mergulhados na mesma essência...
Voamos sobre o imenso azul e somos pétalas
de amor do céu a cair, nesta imensidão
de odores libertos da dor, explodindo em amor.
19/01/2011
Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 2.5 Portugal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário