4 de fevereiro de 2011
Todos os dias são dias de milagre, mas é pela plena cura que anseio!
Ah Amor!
Por causa da minha fidelidade, Deus enviou-te
e não fiquei mais sozinha!
Por ser a minha vida, abençoada a cada manhã
nasceu uma nova alvorada, regada de uma esperança-sã.
Ah amor!
Foi na confiança, que cada madrugada se refez
tão frias eram todas elas, pelas perdas que sofri,
apresentavam-se tenebrosas e como um leão rugiam.
Só Deus sabe, nas perdas as dores e aflições que vivi.
Ah amor!
Foram aquecidos os dias do meu contentamento
que enraízados pelo amor ao Pai, acabaram
por tecer a benção da confiabilidade
que me trouxe a paciência, e fé para acreditar
que na força da resistência e do discernimento
venceria contando cada dia, até Deus me escutar.
Ah amor!
Na espera dos dias em que Deus me abençoou
e te trouxe para junto de mim, há paz e sorrisos
na minha alma, por ser o teu amor, este doce cuidado
com que todos os dias me visto de força e capacidade,
para gerir este mar de dor onde resvala este amor-amor.
De que azul celeste, se veste e a cada dia se reveste
o meu amor que apazigua toda esta dor?
Que ternura-mor suaviza e segura esta fonte
que desce como um unguento?
Ah amor!
De que somas são feitas as horas dos meus dias,
quando me alimento apenas do que posso e me ignoro
de tudo o que não posso, para chamar a mim a fé
e como um cobertor dela me cobrir para assim poder
persistir lutando e perseverando?
Não troco a minha dor-maior meu amor, pela dor
de ninguém, porque foi pela porta dela
que conheci mais de perto Deus!
Ah amor!
Na minha e na tua vida, e agora neste contraste-dor-amor
de felicidade se cobrem os meus dias, pela breve
ou longa vida que se avizinha, porque é nEle que cremos
e confiamos e é nos olhos presos á esperança que carregamos
quando nos deitamos, todos os brilhos a ninar
os nossos corações de verdades ungidas.
Ah Amor!
Dos nossos olhos a bailar, que nos fazem deixar ir na foz
deste rio-amor, este barquinho de papel testemunha da ternura
do meu e do teu amor, que escrito com a suavidade a derramar
neste sopro que como testemunha, chega ao outro lado da margem
onde o teu trono se abre e as alvas vestes que trajamos
se purificam, na Tua presença, Te rendemos louvores,
entregando as nossas vidas, lavadas e remidas
nele vai um pedido de cura, milagre e libertação.
Obrigado meu Pai, todos os dias são dias
de milagre, mas é pela plena cura que anseio!
Te amo Pai e te agradeço por tudo o tens feito.
Amém!
10/01/2011
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