4 de fevereiro de 2011

Hei amor, não chores!




Hei amor, acorda!

O dia lá fora está maravilhoso.
o vento canta uma serenata ora lenta ora violenta
a vida espreita pelas frinchas das janelas
e mais parecida com ela
é a tua leve e doce ternura que tão atenta
derrama como um néctar colocando os pedacinhos
que caíram, quando fiquei neste leito
meia sem jeito, porque me rouba as horas
e o tempo passa vazio porque não estou contigo!

Hei amor!

Não chores, vou atropelar-te
com os meus sorrisos
fazer deles os teus mais singelos abrigos
para caíres nas teias deste fogo
que me fazes sentir e só tu me ateias,
porque de sentidos me vestes
nesta explosão de sentimentos,
que são simplesmente alimentos
que me revigoram esta fome de daqui sair
para por fim, de ti me vestir.

Hei amor, não chores!

Já falta pouco, para deixarmos de nos enlouquecer
com este tormento, vamos suplicar aos céus,
vamos matar o tempo, afogar todas as doenças,
fazer explodir todo o mal e por fim querido,
vamos dormir abraçados e viver este amor
com a ternura de dois seres apaixonados.

Hei amor!

Amo-te tanto meu amado!


09/01/2011


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