4 de fevereiro de 2011

No sangue lia as partituras



Surpreendia-me a noite,
silenciosamente
e já a recebia na madrugada
que me oferecia a paz.
no corpo já sem voz...
Mas o coração que forte me gritava
a aurora, que mais tarde romperia,
já me ditava com o pensamento
a visão que da vida se desprendia,
no amanhecer que de braços abertos
me acolhia, para serenar mais um dia
que me explodia nos braços,
com trinos e cânticos divinos,
a embalar sonhos de esperança
nas respostas esperadas,
e com o véu de cetim
que do céu irrompia,
debaixo do teu coração
que me cobria...
No sangue
lia as partituras,
que do teu amor-melodia
suavemente escorria
e dizia...

Amo-te tanto meu amor!


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